EE Renee Menezes

A Escola Estadual Renee Menezes situa-se à Rua do Bagre, 10, no bairro Camping Club na cidade de Sinop-MT, e têm como missão formar cidadãos críticos, capazes de viver e conviver em sociedade.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jogos e Tecnologias nas aulas de Matemática

JOGOS E TECNOLOGIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA
Ao desenvolvemos metodologias diferenciadas na sala de aula como a utilização de jogos, a inserção de recursos tecnológicos e outros da modelagem matemática, desde que sejam criteriosamente bem selecionados pelo educador, são meios que proporcionam a construção do conhecimento do educando, de forma concreta, dispensando métodos já ultrapassados de decorar regras., conseguimos estimular no aluno a curiosidade,o espírito de investigação e a capacidade de resolver problemas tornando-os um cidadão mais crítico.As tecnologias estão presentes e estão se modificando frequentemente e, com isso, surge à necessidade delas estarem presentes nas escolas e serem utilizadas como recursos metodológicos que proporcionem a aprendizagem do aluno de forma lúdica.O aluno que tem oportunidade de interagir com uma maior diversidade de recursos pedagógicos, será capaz de relacionar, com eficácia, o conhecimento escolar com a vida e com o mundo, ao fazer essa relação estará adquirindo conhecimento que possibilite a sua inserção no ambiente de trabalho e em outros ambientes da sociedade onde vive.Ensinando desta forma o educador conseguirá desenvolver no aluno uma aprendizagem por caminhos e estratégias diversificadas , instigando-os a refletir, investigar e descobrir fazendo uso de recursos que estão relacionados ao seu dia-a-dia,assim o educador poderá refletir sobre sua metodologia e repensar mudanças para as novas estratégias a serem desenvolvidas na escola, pois sabemos que aprender é uma experiência pessoal e que o educador moderno deve ser um preparador de situações-problemas que permitam aos alunos a construção dos conceitos,isto é, sua compreensão.A utilização de jogos e calculadoras nas aulas ainda é um recurso pouco utilizado pelos professores,que na maioria das vezes ainda direcionam as suas aulas para métodos tradicionais,um dos motivos que leva o professor a essa conduta é a falta de estímulo e dificuldades na aquisição de recursos didáticos e em alguns casos a falta de interesse desses profissionais que acabam optando por aquilo que é mais cômodo.Percebe-se que evoluir em nossas práticas didáticas para conseguirmos oferecer aos nossos educandos uma formação que atenda a demanda do mercado de trabalho e as diversas evoluções que estão acontecendo por toda a sociedade. A escola é um grande agente no desenvolvimento intelectual capaz de transformá-los em pessoas mais humanas e preparadas para vencer os desafios impostos pela sociedade inclusive os que estão relacionados à utilização das novas tecnologias.

Sandra Iara Lopes Gomes Patruni
Professora da Matemática da Escola Estadual Renee Menezes
Formação:Licenciatura Plena em Matemática
Pós-Graduação:Especialização em Metodologia do Ensino de Matemática e Física.

Artigo Jogos e Calculadoras

JOGOS E CALCULADORAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA
Autora:Sandra Iara Lopes Gomes Patruni
Quando desenvolvemos metodologias diferenciadas na sala de aula como a utilização de jogos, a inserção de recursos tecnológicos e outros da modelagem matemática, desde que sejam criteriosamente bem selecionados pelo educador, são meios que proporcionam a construção do conhecimento do educando, de forma concreta, dispensando métodos já ultrapassados de decorar regras., conseguimos estimular no aluno a curiosidade,o espirito de investigação e a capacidade de resolver problemas tornando-os um cidadão mais crítico.Na atualidade as tecnologias estão presentes em grande quantidade e estão se modificando frequentemente e, com isso, surge à necessidade delas estarem presentes nas escolas e serem utilizadas como recursos metodológicos que proporcionem a aprendizagem do aluno de forma lúdica, interagindo com os colegas cooperativamente, ambos se auxiliando e aprendendo mutuamente, apresentando suas idéias e respeitando as idéias de seus colegas e dessa forma, tem-se um ambiente propício a aprendizagem.O aluno que tem oportunidade de interagir com uma maior diversidade de recursos pedagógicos, será capaz de relacionar, com eficácia, o conhecimento escolar com a vida e com o mundo, ao fazer essa relação estará adquirindo conhecimento que possibilite a sua inserção no ambiente de trabalho e em outros ambientes da sociedade onde vive. A aprendizagem matemática acontece de forma significativa para o aluno, é necessário que o educador introduza em suas metodologias diversos recursos, dentre eles os jogos e aqueles que estão relacionados às tecnologias em suas diferentes formas e usos.Ensinando desta forma conseguirá desenvolver no aluno uma aprendizagem por caminhos e estratégias diversificadas , instigando-os a refletir, investigar e descobrir fazendo uso de recursos que estão relacionados ao seu dia-a-dia,assim o educador poderá refletir sobre sua metodologia e repensar mudanças para as novas estratégias a serem desenvolvidas na escola, pois sabemos que aprender é uma experiência pessoal e que o educador moderno deve ser um preparador de situações-problemas que permitam aos alunos a construção dos conceitos,isto é, sua compreensão.Percebe-se que a utilização de jogos e calculadoras nas aulas ainda é um recurso pouco utilizado pelos professores,que na maioria das vezes ainda direcionam as suas aulas para métodos tradicionais,um dos motivos que leva o professor a essa conduta é a falta de estímulo e dificuldades na aquisição de recursos didáticos e em alguns casos a falta de interesse desses profissionais que acabam optando por aquilo que é mais cômodo. A cada dia percebemos que as novas tecnologias estão evoluindo e expandindo nos mais variados lugares do mundo e, portanto, precisam ser analisadas pelos educadores para que essas venham fazer parte dos conteúdos didáticos essenciais na vida do aluno. Precisamos evoluir em nossas práticas didáticas para conseguirmos oferecer aos nossos educandos uma formação que atenda a demanda do mercado de trabalho e as diversas evoluções que estão acontecendo por toda a sociedade.Também podemos afirmar que essas mudanças nunca chegarão prontas na escola. O que nós, educadores, precisamos fazer é ter a iniciativa de pequenas atitudes para contribuir na melhoria da qualidade da educação, trocar experiências com os próprios colegas e juntos tentar encontrar a solução para as dificuldades que existem no ambiente de trabalho, principalmente com um bom diálogo com direção, coordenação, pais e representantes da comunidade. Só assim que vamos conseguir conquistar a credibilidade dos nossos alunos através das nossas práticas pedagógicas e mostrar para eles que a escola é um grande agente no desenvolvimento intelectual capaz de transformá-los em pessoas mais humanas e preparadas para vencer os desafios impostos pela sociedade inclusive os que estão relacionados à utilização das novas tecnologias.

Sandra Iara Lopes Gomes Patruni
Professora da Matemática da Escola Estadual Renee Menezes
Formação:Licenciatura Plena em Matemática
Pós-Graduação:Especialização em Metodologia do Ensino de Matemática e Física.

Artigo O Ensino da MAtemática Através da Resolução de Problemas

O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS
DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Autora: Sandra Iara Lopes Gomes Patruni


Sabendo-se que o ensino da matemática até o início do século xx dava-se por meio da repetição, memorização e treinamento e só em meados do século xx é que o ensino da mesma deu-se por compreensão. Começa-se a partir de então a falar em Resolução dos Problemas como metodologia. Eu Sandra Iara Lopes Gomes Patruni, professora de matemática do Ensino Fundamental e médio, preocupada com o ensino aprendizagem dos meus alunos e com o despreparo dos professores diante da aplicação de novas idéias com treinamentos de técnicas operatórias que enfatizam apenas os produtos e não os processos de resolução procurei aprofundar-me no estudo do Ensino da matemática através da Resolução de Problemas. Polya que centra suas idéias no processo e estratégias utilizadas para resolver problemas. A resolução de problemas como foco da matemática escolar e como meio de aplicar a matemática ao mundo real. Além de Polya e Ludke recorri aos autores: D’ Ambrósio (1998), Dante (1995,1999), Pozo (1994), Pcn’s (1998) e ao Trabalho de conclusão de Curso de Márcio Fonseca (UNEMAT,Sinop, 2002). Todos estes foram de suma importância para a realização da minha pesquisa e conclusão da monografia que tive como título: “O Ensino da matemática através da Resolução de Problemas” (Sinop 2006), a qual me serviu como base para a produção deste trabalho. De acordo com os Pcns desde os anos 20, a Educação luta por mudanças curriculares, mas ainda não alcançou força suficiente para mudar algumas praticas docentes dos professores e com isto a matemática ainda é marcada pelo seu ensino através da formalização de conceitos e formas mecânicas. Para Polya (1995, p. 12), a Resolução de Problemas apresenta um conjunto de quatro fases:1º Compreender o problema,2º Elaborar um plano,3º Executar um plano e 4º Fazer o retrospecto ou verificação: serve para despertar e corrigir possíveis enganos.
Trabalhar com a Resolução de Problemas exige do professor um maior preparo e dedicação, planejamentos elaborados de forma criteriosa para atender alunos pesquisadores e curiosos que buscam respostas apropriadas através de diferentes caminhos. Os alunos apresentam grandes dificuldades em relação à aprendizagem dos conteúdos em relação à aprendizagem dos conteúdos matemáticos que são oferecidos de forma abstrata e distante da realidade que os cercam.Tive como objetivo central em minha pesquisa e aplicação o uso da Resolução de Problemas como metodologia do ensino, onde as atividades não apareciam de forma pronta e acabada, mas alunos e professores construíram o conhecimento através da experimentação e interação na elaboração do saber capaz de transformar a realidade.Durante a realização do meu estágio e pesquisa,minha maior dificuldade foi em relação à falta de compreensão por parte dos alunos,diante da leitura das atividades propostas.Pois os mesmos decodificavam os símbolos e os códigos, mas não conseguiam entender o que dizia os enunciados.
Para que o aluno seja capaz de resolver situações problemas o enunciado da mesma deve ser claro, assim o mesmo será capaz de entender e identificar as partes principais da situação.Ensinar a resolver problemas é uma tarefa mais difícil do que ensinar conceitos, habilidades e algoritmos matemáticos. Não é um mecanismo direto de ensino, mas uma variedade de processos de pensamento que precisam ser cuidadosamente desenvolvidos pelo aluno com o apoio e incentivo do professor (DANTE, 1999, p.30).A partir do momento em que vivenciamos situações problemas que envolviam diferentes leituras e situações do cotidiano e seguimos passo a passo as etapas do método de Resolução de Problemas de Polya os alunos passaram a ler com mais atenção e os resultados foram visíveis, pois o professor passou-se de transmissor do conteúdo para colaborador do Ensino Aprendizagem. Diante de situações problemas do cotidiano os alunos saíram da abstração de conceitos para uma prática contextualizada e vivenciada.


Sandra Iara Lopes Gomes Patruni sou professora de Matemática da Escola Estadual Renee Menezes, no Camping Club,em Sinop MT.

Projeto Ensinar e Aprender

SANDRA IARA LOPES GOMES PATRUNI

PROJETO: ENSINAR E APRENDER

Projeto de pesquisa apresentado à Escola Estadual Renee Menezes de Sinop/MT.

Sinop-MT
2010

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a multiplicidade de dificuldades apresentadas por parte de nossa clientela e a necessidade de promover progresso em suas aprendizagens para que possam prosseguir seus estudos, promoveremos recuperação nas disciplinas em que o aproveitamento for satisfatório.

As atividades acontecerão de forma contínua, como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, no desenvolvimento das aulas regulares, de forma paralela, ao longo do ano letivo e em horário diverso às aulas regulares.

A necessidade deste projeto deu-se através de várias analises, quando decidimos que as aulas de reforço, poderá complementar os aprendizados, pois, concluímos que seria uma contribuição não somente para os alunos, mas para nós mesmos, pois sabemos que existe uma grande dificuldade para os alunos do ensino fundamental em relação as aulas de matemática.
Essas dificuldades que muitos alunos tem em compreender e interpretar conceitos matemáticos foi uma alavanca para a elaboração do nosso projeto que de alguma forma, pretendemos contribuir para o ensino, ajudando-os a compreender e também a gostar de matemática .
O processo ensino aprendizagem da matemática é um fator determinante no processo de transformação, desse conhecimento, já que esta disciplina esta ligada a diversos campos de atuações do ser humano. No decorrer da história, o homem sempre teve que lidar com problemas matemáticos, como quantificar, medir, aumentar ou diminuir grandezas.
Os avanços significativos da sociedade contemporânea e os avanços tecnológicos nos envolvem diariamente através das situações problemas que nos levam a utilizar a matemática constantemente, tais situações devem estar contribuindo no ensino de matemática quando contextualizadas em sala de aula.
Por outro lado, salientamos a dificuldade de aprendizagem que muitos alunos de ensino fundamental têm em compreender e interpretar conceitos matemáticos como citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1998).

Sendo assim, objetivamos desenvolver uma proposta para o ensino de Matemática, utilizando as aulas de reforço como recurso didático-pedagógico, fazendo com que os conteúdos estudados sejam relacionados às práticas desenvolvidas no cotidiano sempre que possível.
Preocupados com as poucas mudanças nos métodos de ensino usados na educação básica, aos quais vem se arrastando ao longo de muitos anos é que começamos a olhar de uma forma mais critica para os métodos de ensino praticados hoje em dia nas salas de aula, com objetivo de estar contribuindo nas mudanças de alguma forma para o enriquecimento das atuais metodologias. Procuraremos durante as observações, fazer pesquisas de cunho social e qualitativa, que para Lüdke (1986), possibilita o contato direto do pesquisador com o ambiente e a situação a ser investigada, assim fazendo a pesquisa no ambiente, os problemas ocorrem naturalmente, sem interferência ou manipulação, dessa maneira o material que é obtido, é rico em descrições, acontecimentos e situações.
Acreditamos que precisamos mudar é por este motivo que enfocamos nas aulas de reforço como uma alternativa altamente valorizada, pois através dela esperamos cativar o aluno para que ele se sinta desafiado e que ao mesmo tempo em que busque solução para esse problema possa também interagir com o professor, buscando através da sua curiosidade, gostar e aprender Matemática.


PROBLEMÁTICA

Com as grandes dificuldades de aprendizagem que os alunos enfrentam para entender e compreender os conteúdos de matemática será possível possibilitar um melhor aprendizado através das aulas de Reforço na disciplina de Matemática envolvendo situações do seu cotidiano?


OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

• Reforçar e dar suporte ao aluno em determinados conteúdos básicos de matemática.
• Auxiliar no desenvolvimento de conteúdos que estão sendo estudados na série em curso.
• Dar condições para que se possa melhorar a auto-estima do aluno.


4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Utilizar a Resolução de Problemas através de suas técnicas e estratégicas para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento.
• Desenvolver a iniciativa e a confiança nos alunos, adaptando-se a diferentes contextos matemáticos, usando-as adequadamente no momento oportuno.
• Criar uma nova via de acesso ao conhecimento.
• Estimular a curiosidade e o prazer em aprender, dando novos significados aos conteúdos ministrados.


RESULTADOS ESPERADOS

Esperamos que ao final da aplicação do projeto possamos alcançar nossos objetivos com êxito, possibilitando aos alunos um bom aprendizado em matemática, e que esses conhecimentos adquiridos possam contribuir na formação do aluno e no processo de ensino da matemática.


PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A Matemática tem um valor formativo que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que contribui na vida cotidiana e em muitas tarefas específicas, sendo elas as mais variadas dentre as atividades humanas, como exaltado nos Parâmetros Curriculares Nacionais. (PCNs, 1998). “A razão principal de se estudar Matemática é para aprender como se resolvem problemas”. (Lester Jr. Apud, Dante, 1999).
Não é uma questão de somente ensinar a resolver problemas, mas também de ensinar a propor problemas para si mesmo, a transformar a realidade em um problema que mereça ser estudado. É difícil discutir a Matemática sem mencionar alguns problemas que interferem na aprendizagem dos alunos.

Ensinar a resolver problemas não consiste somente em dotar os alunos de habilidades e estratégias eficazes, mas também em criar neles o hábito e a atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta. (Pozo, 1994, p. 14).

As mudanças sociais, assim como a necessidade de preparar os alunos para participar do mercado de trabalho não são compatíveis com as estruturas regidas dos currículos escolares atuais. Os PCNs (1998) destacam renovações no ensino da matemática de forma a “permitir ao aluno compreender a realidade em que está inserido, desenvolver suas capacidades cognitivas e sua confiança para enfrentar desafios”.
A matemática, devido a sua relevância, precisa adquirir a confiança dos alunos, para que estes entendam como sua utilização no cotidiano é fundamental.

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento do processo de pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da própria Matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e cientifica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. (PCN – E.M., 1998, p. 251).

Destacamos nesta relação com o cotidiano a necessidade da qualificação do
aluno em atuar em situações práticas, a proposta de trabalhar a Resolução de Problemas como Auxílio à Aprendizagem da Matemática.
Resolver problema é a realização específica da inteligência, encontrar diferentes caminhos a partir da dificuldade, para isso temos que procurá-los. Muitas das vezes apenas o ato de pensar nos proporciona desenvolver atividades que resultam em situações problema até então desconhecidas. O processo da Resolução de Problema se realiza através da capacidade do raciocínio, desenvolvendo mais bem a inteligência.
Todo e qualquer conteúdo de matemática relacionam – se direta ou indiretamente com a Resolução de Problemas, neste processo vário são os tipos de situações problemas que encontramos durante o desenvolvimento destas atividades. O ensino baseado na Resolução de Problemas contribui enormemente com a formação intelectual do aluno, pois um problema bem trabalhado e resolvido com êxito traz à tona o prazer da descoberta, despertando no aluno o interesse e a curiosidade, fazendo com que ele acabe gostando de resolver problemas.

Segundo D’Ambrósio, a origem da matemática se confunde com a história do homem, visto que sempre foi necessário ao homem usar a matemática para resolver questões de sua vida.
É muito difícil motivar com fatos e situações do mundo atual uma ciência que foi criada e desenvolvida em outros tempos em virtude dos problemas de então, de uma realidade, de percepções, necessidades e urgências que nos são estranhas. Do ponto de vista de motivação contextualizada, a Matemática que se ensina hoje nas escolas é morta. (D’Ambrósio, 1998, p. 31).

Saber matemática não é decorar fórmulas ou saber a tabuada, em alguns aspectos as atividades tornam-se muito mais complexa do que se imagina. A Matemática descoberta há muitos anos não teve grandes alterações no decorrer da história e não se tem fórmula específica para ensinar Matemática. Os métodos de ensino de hoje são os mesmos de 40 anos atrás, não existe uma dinâmica para aguçar o interesse do aluno pela Matemática. A parte mais sólida do nosso conhecimento corrente é continuamente testada e forçada pela nossa experiência cotidiana. (Polya, 1995, p. 58).

Para que o aluno possa desenvolver o conhecimento de maneira a ajudá-lo, o professor deve optar por atividades que envolvam situações encontradas no seu cotidiano.

A utilização de recursos que auxiliam na melhora da qualidade do ensino-aprendizagem da Matemática ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades. No entanto destacamos como motivação e interesse, além de perspectiva de aprender algo útil, ou melhor, significativo.

Estudar Matemática é resolver problemas, portanto, a incumbência dos professores de Matemática, em todos os níveis, é ensinar a arte de resolver problemas. O primeiro passo nesse processo é colocar o problema adequadamente. (BUTTS..., Apud, Dante, 1999, p. 45).

Os professores devem tomar o cuidado ao elaborar os problemas, porque o método da Resolução de Problemas é lento, e requer que sejam propiciadas aos alunos situações nas quais lhes possibilitem fazer perguntas na medida em que surgem as dúvidas, e sugestões quando são esclarecidas essas dúvidas, sendo que a resposta parta sempre do aluno. Com isso, estará mostrando ao aluno que existem várias formas de resolver um mesmo problema e por diferentes caminhos.


METODOLOGIA

A metodologia que iremos aplicar, de acordo com as dificuldades fundamentais de cada aluno, fazendo o aluno a pensar matematicamente, desenvolvendo seu raciocínio, ensiná-lo a enfrentar situações novas, tornar as aulas de Matemática desafiadoras, e equipar o aluno com estratégias diferenciadas.

Identificação da Pesquisa:
Realizaremos uma pesquisa bibliográfica que fundamentará nosso trabalho no decorrer de seu desenvolvimento. Optamos em trabalhar com uma abordagem qualitativa, que segundo (Lüdke, 1986, pág. 36) possibilita o contato direto do pesquisador com o ambiente e a situação a ser investigada. Assim fazendo a pesquisa no ambiente, os problemas ocorrem naturalmente, sem interferencia ou manipulação. Desa maneira o material obtido é rico em descrições, acontecimentos e situações interagindo diretamente com os alunos.
Inicialmente determinaremos a pesquisa identificando os problemas e direcionando os objetivos, e posteriormente definiremos a pesquisa com coleta de dados, os quais analisados e sintetizados para a conclusão do projeto no final do ano letivo.


7.2 Sujeitos da Pesquisa:
- Turmas de alunos do ensino fundamental;
Instrumentos de Coletas de Dados:
Inicialmente o aluno terá que freqüentar as aulas em horário específico para sua turma,à medida que cada aluno for superando suas dificuldades iniciais detectadas pelo professor no teste de sondagem , o professor poderá trabalhar suas dificuldades no conteúdo que ele estiver estudando na série regular.

O aluno que não freqüentar as aulas de reforço, sem justificativa, será chamada sua família, comunicando então sua ausência.O responsável estará assinando um termo de compromisso sob pena de que, continuando a ausência, o mesmo poderá ser substituído por outro aluno.

A coleta de dados dar-se-á no período de regência, tendo como espaço de pesquisa a sala de aula inter-relacionada com todo seu ambiente. Como técnicas de análise terão o tratamento de informações do ponto de vista qualitativo. Sendo que a técnica utilizada será através de exercícios e resolução de problemas.
Para tal os alunos estarão trabalhando com situações problemas, nas quais estaremos possibilitando o desenvolvimento das atividades no período de regência.
Estes dados serão observados, analisados e por fim, sintetizados para conclusão de nosso projeto, quando estaremos avaliando nossas atividades.


CRONOGRAMA

ATIVIDADES ANO LETIVO
Escolha de tema Fevereiro 2010
Estudos Bibliográficos Setembro, Outubro,Novembro de 2009
Elaboração do Projeto Janeiro e Fevereiro de 2009
Desenvolvimento do Projeto Ano letivo de 2010
Apresentação dos resultados parciais Junho de 2010
Análise e Apresentação dos Resultados Obtidos Novembro de 2010


REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. 148 p. http://www.dm.ufscar.br/hp/hp591/hp591002/hp5910022/hp5910022.html.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática da Teoria à Prática. São Paulo. Apirus – 4ª Ed. – 1998.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. Ed. Ática; São Paulo, 1999.
FONSECA, Marcio. TCC (Trabalho Conclusão de Curso). UNEMAT-SINOP-MT. 2002.
LÜDKE, Menga. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativa, Menga Lüdke, Marli E.D.A. André – São Paulo: EPU, 1986.
PCN (Parametros Curriculares Nacionais) 1998.
POLYA, George. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro. Interciência, 1995. 196p.
POZO, Juan Ignácio, et al . A solução de Problemas. São Paulo. Artes Médicas, 1994.